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Balanço do comércio exterior no primeiro trimestre de 2023

Atentar-se à balança comercial de seu país de origem é um ofício importante para empresas que buscam oferecer–ou que já oferecem–seus produtos e serviços no comércio exterior, principalmente para que se tenha um termômetro sobre como determinadas atividades estão performando na economia global, seja em termos de importação ou exportação.

Assim, neste artigo, vamos apresentar um balanço do mercado de comex durante o primeiro trimestre de2023, evidenciando as áreas que se destacaram nesse período. Boa leitura!

Superávit

De janeiro a março de 2023, as exportações brasileiras somaram US$ 76,43 bilhões, um crescimento de 3,4%em relação ao primeiro trimestre do ano passado; as importações, por sua vez, totalizaram US$ 60,36 bilhões, o que representa uma queda de 1,9%, mas que ainda denota um bom volume no quadro geral do mercado.

Tanto é que, como é possível perceber, os dados–divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – apontam para um superávit de US$16,1 bilhões, um crescimento de 29,8%.

O valor exportado de US$ 76,4 bilhões representa o melhor resultado para o período em toda a série histórica, contribuindo também para o maior saldo registrado. Destaca-se, ainda, os números observados no mês de março, que registrou o maior valor mensal exportado na série, com US$ 33,1 bilhões, 7,5% maior em comparação a março de 2022.

Resultados setoriais e parceiros comerciais

Em relação ao mesmo período de 2022, o primeiro trimestre de 2023 registrou crescimento em todos os setores: 2,4% na Agropecuária, que totalizou US$ 17 bilhões; 0,1% em Indústria Extrativa, que alcançou US$17,4 bilhões; e 5,1% na Indústria de Transformação, que chegou a US$ 41,6 bilhões.

De acordo com dados do governo, o aumento nas exportações é resultado do crescimento de vendas de produtos em cada uma dessas áreas. Na agropecuária, arroz, milho e sementes oleaginosas puxaram os bons resultados; na Indústria Extrativa, minerais em bruto, minérios de cobre e óleos brutos de petróleo registraram aumento de demanda; por fim, carnes de aves, farelos de soja e outros alimentos para animais, farinhas de carnes e celulose lideraram o crescimento de exportações na Indústria de Transformação.

Ainda de acordo com informações do Ministério da Economia, a China segue liderando como principal destino das exportações brasileiras, com 28% de participação, seguida dos Estados Unidos (11%) e Argentina (5,2%). Em relação às importações, China, Estados Unidos e Alemanha são os três principais fornecedores, comparticipação de 21%, 16% e 5,7%, respectivamente.

No âmbito dos setores que mais importaram em 2022, a indústria de transformação concentrou nada menos que 89% dos produtos importados no Brasil, seguido da indústria extrativista (8,1%) e da agropecuária, com 2,1% do volume de importações do ano passado.

Previsões e tendências

Além dos resultados trimestrais, a secretaria de Comércio Exterior do MDIC apresentou previsões para o restante de 2023. Segundo o órgão, espera-se que os volumes continuem a crescer, com os preços dos produtos alcançando um patamar de estabilização no cenário de pós-pandemia.

Dito isso, para este ano, espera-se que as exportações alcancem US$ 325 bilhões e, as importações, US$ 241 bilhões, o que, caso confirmado, irá representar um saldo de US$ 82 bilhões–ou seja, crescimento de 36,8% em comparação ao ano passado.

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