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Como a tecnologia tem expandido as exportações no agronegócio brasileiro?

Após anos de desenvolvimento de métodos produtivos e modernização do segmento, não há dúvidas de que o agronegócio representa, já há alguns anos, um dos setores mais importantes e estratégicos para a economia brasileira.

Para se ter uma ideia, em 2020, ano marcado pelo início da pandemia da Covid-19, o setor se mostrou extremamente resiliente – em um período de acentuada crise econômica –, atingindo recordes tanto no PIB setorial quanto no volume geral do Produto Interno Bruto brasileiro, de acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Seguindo um biênio (2020/21) de bons resultados conquistados pelo agronegócio brasileiro, em 2022, contudo, o segmento registrou ligeira queda em comparação aos anos anteriores e representou 24,8% do PIB do país – em 2021, essa participação foi de 26,6% –, um cenário de baixa causado, segundo a CEPEA, por alta dos custos dos insumos, tanto na agropecuária quanto na agroindústria.

Ainda assim, como é possível perceber, o mercado do agronegócio tem um peso decisivo para o avanço da economia brasileira em escala internacional. Não por acaso, os diferentes segmentos da agricultura e da agropecuária são fundamentais para o contexto das exportações do país, como veremos ao longo do próximo tópico.

Agronegócio e exportação

Mesmo com uma leve retração em sua participação no PIB, o agronegócio teve uma série de motivos para comemorar quando pensamos no eixo do comércio internacional. E isso porque, no ano passado, o setor agro registrou recordes – US$ 159,1 bilhões – no volume de exportações realizados por empresas do segmento, valor 32% superior ao de 2021, conforme dados do Governo Federal organizados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Além disso, observou-se o maior superávit da história do segmento: US$ 141,8 bilhões.

Lideradas pela soja em grãos – seguido por milho, carne bovina in natura, farelo de soja e açúcar de cana –, as exportações do agronegócio foram destinadas principalmente para a China (31,9%), União Europeia (16,1%) e Estados Unidos (6,6%), além de outros destinos que completam a lista, como Irã, Japão, Tailândia e Coreia do Sul.

Ou seja: se já representava um peso relevante para a balança comercial do país, o agronegócio demonstrou, em 2022, sua força e a expectativa é que mantenha o ritmo de crescimento dado, dentre outros pontos, o avanço de novas técnicas de cultivo, manejo agropecuário e da tecnologia que avança como um vetor central nesse mercado.

Novas tendências e o uso de tecnologia para expandir a exportação

Hoje, a utilização de ferramentas e recursos tecnológicos têm sido um catalisador fundamental para o desenvolvimento dos mais diversos segmentos econômicos, incluindo, naturalmente, a exportação no agronegócio.

Com uma relevante participação do agro, favorecendo os resultados positivos da balança comercial, a tecnologia impulsionou o desempenho da produtividade, e tornou-se preditiva permitindo o aumento da produção de insumos e gerenciamento de riscos devido a intempéries causadas por eventos naturais. Segundo pesquisa realizada pela Boston Consulting Group (BCG), cerca de 45% dos agricultores brasileiros pretendem investir mais em automação após a pandemia, número maior que produtores dos Estados Unidos, Canadá e Alemanha.

Além do investimento na cadeia produtiva, é essencial que as propriedades exportadoras do setor invistam em tecnologias robustas para otimizarem os processos de comércio exterior e agilizar o escoamento de produtos in natura. Com adesão de softwares, é capaz de otimizar a integração das empresas com agentes aduaneiros, reduzir a burocracia e os riscos fiscais dos processos de exportação, assegurar precisão de câmbio, proporcionando gestão eficiente, rastreamento, conformidade regulatória, análise de dados e facilitação do comércio internacional, assim beneficiando mecanismos operacionais e financeiros.

Se você está interessado em expandir no comércio exterior e busca uma solução eficiente, escalável e segura para a gestão de seus processos, entre em contato conosco para conhecer como as nossas tecnologias disruptivas podem ajudar a transformar seus negócios. Estamos prontos para ajudá-lo a alcançar suas metas e objetivos, fortalecendo o protagonismo de sua empresa no competitivo mercado do agronegócio a partir da transformação digital.

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Fundada em 1986, a NSI, agora eCOMEX NSI, pioneira em desenvolvimento de aplicações para gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior.

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