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eComex- tecnologia como aliada para redução da pegada de carbono e de custos logísticos

ESG na prática – tecnologia como aliada para redução da pegada de carbono e de custos logísticos

O Brasil é uma das principais economias exportadoras do mundo, com destaque nos setores agroindustrial, mineral e energético. Em 2024, o País registrou um superávit comercial de US$ 74,5 bilhões, segundo melhor resultado da série histórica, atrás apenas do registrado em 2023, que foi de US$98,9 bilhões.

Entretanto, a conjuntura do comércio exterior brasileiro ainda enfrenta alguns desafios importantes: os altos custos logísticos e a necessidade crescente de reduzir a pegada de carbono.

Conhecido por seu custo logístico elevado — que chegou a 18,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) —, outro fator que dificulta a competitividade logística no Brasil é o transporte internacional, que sofre com volatilidades cambiais, fretes marítimos imprevisíveis e falta de integração intermodal.

Em paralelo às regulamentações governamentais, inovações tecnológicas recentes também já estão ajudando as empresas a se adequarem a esse novo cenário, potencializando o setor de comércio exterior e logística brasileiros

Já no quesito ambiental, diante da pressão internacional por Cadeias de Suprimentos mais sustentáveis e eficientes, o Brasil também precisa se posicionar estrategicamente para manter sua relevância global e alinhar-se às exigências ambientais e econômicas do século XXI. Até porque, a poucos meses para a realização da COP 30 (Cúpula Climática da Organização das Nações Unidas), marcada para novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, a preocupação do mercado com as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) devem se intensificar ainda mais ao longo dos próximos meses.

Prova disso é o caso da União Europeia, por exemplo, que deverá implementar até 2026 o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM), ferramenta para definir um preço justo para o carbono emitido durante a produção de bens com alto teor de carbono que entram na UE e para incentivar uma produção industrial mais limpa em países fora da UE. Exportadores que não seguirem as exigências estarão sujeitos a penalidades, como o pagamento de taxas adicionais.

Em paralelo às regulamentações governamentais, inovações tecnológicas recentes também já estão ajudando as empresas a se adequarem a esse novo cenário, potencializando o setor de comércio exterior e logística brasileiros.

André Barros, CEO da eComex

Entre tantos lançamentos que a e-Comex realizou ao longo do último mês de Abril, um dos destaques é a solução de inteligência para logística de importação, que gera, de forma automatizada, sugestões para consolidação de embarques de mercadorias, eliminando a necessidade de análises manuais e, consequentemente, reduzindo o tempo de tomada de decisão, diminuindo prejuízos, otimizando processos de importação e, principalmente, ajudando a reduzir a pegada de carbono, afirma André Barros, CEO da eComex.

Tal solução é capaz de receber a documentação da carga que está pronta no exportador (fatura e packing list), em PDFs ou imagens escaneadas dos embarques, identificando o que está sendo transportado, enquanto a Inteligência Artificial analisa os dados e cria uma proposição de embarque.

A partir desta análise, feita de forma automatizada, a solução gera a instrução de embarque otimizada em segundos, reduzindo consideravelmente os desperdícios e sugerindo insights para melhorias e otimização de processos, como sugestões de agrupamentos mais econômicos, organização de espaço no container e embarques mais efetivos.

No projeto piloto da companhia , um único cliente obteve um saving de R$ 7 milhões no primeiro ano de uso, comprovando que investir em logística de baixo carbono representa não só uma necessidade ambiental, mas também um diferencial competitivo para redução de custos e ganhos estratégicos.

Fato é que medidas como a adoção de modais mais limpos, uso de combustíveis renováveis, digitalização de processos e otimização de rotas com tecnologias inteligentes permitem às empresas ganhar eficiência operacional, diminuir riscos regulatórios e atender às crescentes demandas de mercados internacionais por Cadeias de Suprimento mais sustentáveis.

Afinal, é evidente que a competitividade do comércio exterior e da logística internacional no século XXI dependerá cada vez mais de sua capacidade de unir eficiência e compromisso ambiental. Para isso, a adoção de soluções tecnológicas como a Inteligência Artificial aplicada à logística e à gestão de embarques é um exemplo concreto de como inovação e sustentabilidade podem andar juntas, gerando valor para as empresas, para o País e para o planeta.

Fonte: InforChannel

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Fundada em 1986, a COMEX, pioneira em desenvolvimento de aplicações para gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior.

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