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O impacto do represamento de cargas no Aeroporto de Guarulhos poderia ter sido evitado

Às vésperas da Black Friday e do Natal, o setor varejista brasileiro enfrenta atrasos significativos no envio e recebimento de cargas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Como a tecnologia  de logística inteligente e análise preditiva podem ajudar as empresas a evitarem prejuízos causados por atrasos no envio e/ou recebimento de mercadorias

Às vésperas da Black Friday e do Natal, duas das principais datas que movimentam o comércio brasileiro, o setor varejista está enfrentando um grande desafio relacionado a atrasos para o envio e recebimento de cargas no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Nas últimas semanas, considerando o recebimento de novas queixas a respeito de tais questões, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) solicitou à concessionária do aeroporto a adoção de providências imediatas para a solução do problema e avalia as providências administrativas cabíveis. Segundo a Agência, será implantado um plano de ação com objetivo de reduzir o volume de cargas nos pátios e os prazos de processamento das cargas.

“A questão do represamento de cargas no Terminal de Guarulhos é um problema recorrente que se repete não só em aeroportos como também em portos, sobretudo, nos períodos de pico, como é o caso da Black Friday e do Natal, por exemplo”, explica André Barros, CEO da eComex, empresa brasileira pioneira no mercado de soluções de tecnologia para gestão, otimização e automatização de operações de comércio exterior e logística internacional, que anunciou a aquisição da startup D2P, em 2023.

Ainda de acordo com Barros, diante desse cenário, uma maneira das empresas minimizarem os impactos causados pelo atraso no envio ou recebimento de mercadorias é incluir em seus planejamentos os períodos de sazonalidade, bem como utilizar soluções tecnológicas especializadas no setor de comércio exterior e logística.

Soluções preventivas

Do ponto de vista de planejamento para Black Friday, por exemplo, o envio/recebimento de mercadorias concentra-se, usualmente, entre meados de setembro e de outubro, que é quando as mercadorias precisam chegar aos centros de distribuição para dar sequência às entregas.

Além das empresas conseguirem acessar uma base histórica que aponta os períodos em que os prazos médios de liberação das cargas tendem a ser maiores, por meio da tecnologia, elas também conseguem cotar rotas alternativas que fujam do aeroporto que está congestionado.

“No caso do rastreio de rotas alternativas, soluções que disponham do módulo BID (cotação automatizada) são uma saída para cotar outras opções de aeroportos, tais quais os internacionais de Belo Horizonte, Curitiba, Vitória e Viracopos, considerando o caso específico de Guarulhos. Apesar de tais aeroportos terem tarifas mais elevadas, deve-se considerar a relação custo-benefício  entre a mercadoria ficar parada, pagando custo de armazenagem em GRU, e ser liberada de maneira mais ágil ainda que com taxas adicionais por outros aeroportos”, recomenda o executivo.

Lembrando que depois que a mercadoria está parada no aeroporto ou porto, não há muito o que fazer. A solução é atuar na questão preventiva e inteligente da logística internacional.

Divulgado em:

Jornal Dia Dia

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Fundada em 1986, a COMEX, pioneira em desenvolvimento de aplicações para gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior.

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