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Trégua tarifária: China e EUA reduzem taxas e abrem 90 dias de negociação

Acordo entre os países prevê alívio tarifário imediato e criação de grupo para negociação permanente até agosto

As duas maiores economias do mundo deram um passo para aliviar as tensões comerciais nesta segunda-feira, 12, ao anunciar uma redução temporária de tarifas e a criação de um canal permanente de negociação.

Segundo comunicado conjunto, os Estados Unidos e a China irão baixar as tarifas sobre seus produtos até, pelo menos, o dia 14 de agosto.

De acordo com autoridades reunidas em Genebra, os 145% de tarifas médias dos EUA sobre importações chinesas serão reduzidos para 30%  incluindo taxas relacionadas ao fentanil, substância que tem estado no centro das discussões bilaterais. Do lado chinês, os encargos médios de 125% sobre produtos norte-americanos cairão para 10%.

A decisão teve efeito imediato sobre os mercados: futuros do S&P 500 subiram 3%, o yuan offshore se valorizou cerca de 0,5% frente ao dólar e houve alta nos preços do petróleo e nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano. Em nota, o Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que será criado um mecanismo para continuidade do diálogo econômico e comercial.

Apesar da medida, os EUA não removeram as tarifas setoriais impostas globalmente nem revogaram os encargos aplicados à China antes de 2 de abril.

Trump afirmou que o acordo selado com a China não vai incluir as tarifas estabelecidas sobre aço e alumínio, carros e produtos farmacêuticos.

China prega respeito mútuo e rechaça ameaças
A resposta oficial de Pequim veio por meio da agência estatal Xinhua, que disse que “o compromisso do governo chinês é com o desenvolvimento estável das relações bilaterais”. “Impor pressão e ameaças não é o caminho certo”, afirma o documento divulgado.

O acordo surge após meses de tensão e recordes negativos no comércio bilateral.

Desde que o presidente Donald Trump anunciou novas tarifas em abril, as exportações entre os países sofreram quedas expressivas. Embora a Casa Branca tenha chamado o novo entendimento de “acordo comercial”, ainda não há um objetivo definido aceito por ambas as partes.

Fonte: Exame

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